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sábado, 3 de março de 2012

RESPOSTAS BIBLICA ÁS ACUSAÇÕES DOS PROTESTANTES


VENERAÇÃO DE IMAGENS
ACUSAÇÃO: Os católicos praticam a idolatria, fazendo e adorando imagens, o que Deus proíbe na Bíblia, dizendo: “Não farás para ti escultura alguma do que esta em cima, debaixo da terra” (Ex 20,4)
RESPOSTA: O mesmo Deus, no mesmo livro do Êxodo, manda Moisés fazer dois querubins (ANJOS) de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança (EX 25,18-20). Manda-lhe, também fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima duma haste (um poste), para curar os mordidos pelas serpentes (Num 21,8-9). Manda, ainda a Salomão enfeitar o templo de Jerusalém com imagem de querubins (Anjos), palmas, flores, bois e leões (I Reis 6,23-35 e 7,29 e  &,23-36 e 7,28) etc.
Seria uma grave blasfêmia desses “crentes” considerar Deus como incoerente, já que num lugar da Bíblia manda fazer imagens, esquecido que no outro lugar o teria proibido! Ora, os primeiros cristãos martirizados aos milhares porque se recusaram a adorar imagens de deuses falsos, estudaram a Bíblia com mais atenção e respeito. Eles não tiraram esses trechos proibitivos de seu contexto e, comparando-os com outro, ficaram convencidos de que Deus proíbe apenas fazer imagens de deuses falsos, e adorá-los, - como a faziam os vizinhos pagãos, - mas Ele não proíbe fazer outras imagens.
            Eis o verdadeiro sentido desta proibição bíblica, no seu contexto: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da escravidão. Não terás outros deuses diante de minha face. Não farás para ti escultura alguma do que (daqueles falsos deuses, que na errada imaginação dos pagãos) esta acima dos céus, ou abaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrara diante deles e não lhes prestaras cultos, (á imitação dos pagãos) (ex 20,2-5). Esta proibição, intencionada por Deus, repete-se em vários lugares da Bíblia, como por ex.: “Não adores nenhum outro deus” (Ex 34,14) ou “Não farás para ti deuses fundidos” (Ex 34,17)
Por isso os primeiros cristãos pintaram na catacumba muitas imagens das cenas bíblicas do Antigo Testamento, e legaram, para a veneração dos séculos posteriores, as imagens de Cristo-Sofredor, na toalha de Verônica, e no sudário sepulcral, guardado em Turim, na Itália.
            Alguns santos dos primeiros séculos afirmavam que as imagens da bíblia, da Via Sacra, de Jesus crucificado e dos santos são único “livro” que também os pobres e analfabetos ontem entendem e aproveitam. Isso vale, ainda hoje, para milhões de pessoas.
O sentido da veneração das imagens, segundo a tradição dos Apóstolos, está resumido nesta bênção de imagens, do Ritual Católico.
            “Deus eterno e todo-poderoso, não reprovais a escultura ou a pintura das imagens dos santos, para que á sua vista possamos meditar os seus exemplos e imitar as suas virtudes. Nós vos pedimos que abençoasse e santifiqueis esta(s) imagem(ns), feita(s) para recordar e honrar o vosso Filho Unigênito nosso Senhor Jesus Cristo (ou: o9s) Santos(s) NN. Concedei os que diante dela(s) desejarem venerar e glorificar o vosso Filho Unigênito (ou: o(s) Santo(s)NN.), que por seus merecimentos e intercessão, alcancem no presente a vossa graça, e, no futuro, a glória eterna. Por Cristo, nosso Senhor. Amem
            Aqui temos uma das provas de que Deus, jamais proíbe ter imagem como se fosse uma fotografia de um ente querido ou de uma pessoa que foi capaz de servir a Deus e entregar sua própria vida pelas coisas Sagradas.  Assim como uma fotografia de seu pai, sua mãe ou outro ente querido que você guarda como muito carinho e sempre tira da gaveta para relembrá-lo(a), também fazem o mesmo com a as imagens dos nossos irmãos que viveram a santidade em Jesus Cristo. Portanto, veneração não é adoração, logo não é proibido por Deus a pratica, mas sim glorificação a Deus pela aquela pessoa.              
VENERAÇÃO DE MARIA E DOS SANTOS
ACUSAÇÃO: Veneração e intercessão não cabem aos homens, mas somente a Deus, é o que a Bíblia que diz: “Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.” (Lc 4,8) – e “Há um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, Homem.” (I Tm 2,5)
RESPOSTA: A Igreja Católica em hipótese alguma ensina que devemos adoras Maria ou os Santos. Mas sim que devemos venerá-los, e também distingue claramente entre culto de adoração, que devemos prestamos a Deus, nosso Criador e Redentor, como despojamento total diante do Senhor, e veneração, - que implica apenas: respeito, carinho, admiração, recordação, etc., como se costuma demonstrar aos nossos ente queridos que já partiram e que ao ver suas fotografia, nos emocionamos ao recordar os bons momentos que vivos juntos ou que aquela pessoa viveu na terra. Também homenageamo-las dando seus nomes a cidades, praças, ruas, etc. Nada contra ao nosso Deus.
            Até o próprio Deus venera os nomes dos santos patriarcas, permitindo na Bíblia ser denominado “o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó” (Ex 3,6).
            Foi Deus que enviou o Arcanjo Gabriel para saudar a Virgem Maria: “Ave, cheia de graça!” (Lc 1,28) e colocou na boca de Isabel as palavras inspiradas: “Bendita sois vós entre as mulheres” (Lc 1,42).
            Igualmente Maria profere as palavras inspirada pelo Espírito Santo: “Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada,...” Lc 1,48).
            Portanto, cumprindo estas profecias bíblicas e repetindo com respeito e amor na oração de “Ave Maria”, a saudação de Gabriel e de Isabel, os católicos estão cumprindo melhor as indicações da Bíblia do que os protestantes, que infelizmente pulam as passagens que relatam sobre Maria e os Santos.
b) Intercessão. A própria Bíblia aplica o titulo de “mediador” também a Moisés (Dt 5,5): “Eu fui naquele tempo interprete e mediador entre o Senhor a vós.” E São Paulo, na mesma carta em que declara Jesus como único mediador entre Deus e homens, indica também mediador  “secundários” (I Tm 2,1-5): “ Recomenda que se faça preces, orações, suplicas e ações de graças por todos homens...” Pois, fazer orações por outros, é de fato, ser intercessor e mediador entre Deus e os outros.
c) Alguns “crentes” admitem que os vivos podem interceder em favor dos outros. Negam, porém, esta possibilidade aos falecidos, mesmo á virgem Maria e aos Santos. Eis, o que lhes responde a Bíblia: Em II Macabeus 15,12-15 lemos: “Parecia-lhe (a Judas Macabeus) que Onias, sumo sacerdote (já falecido)... Onias apontando  para ele, disse; “ Este amigo de seus irmãos e do povo e do povo  de Israel; é Jeremias (falecido), profeta de  Deus, que ora muito pelo povo e por toda a cidade santa.”
Se, pois, Moisés e Timóteo em vida, e onias e Jeremias depois da morte, como ainda muitas outras pessoas da Bíblia, rezam a Deus e são mediadores entre Ele e o povo, quem poderá proibir esta intercessão à Virgem Maria e aos Santos? Por isso, desde os primeiros séculos, os fies cristãos rezavam: “Santa Maria, Mão de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte.”
Portanto. As palavras de S. Paulo: “Há um só mediador entre Deus e homens, Jesus Cristo, Homem”, a tradição apostólica as entendia desta maneira: Jesus Cristo é o único Mediador (primeiro) que nos mereceu todas as graças e a salvação eterna, pela sua vida, morte e ressurreição. Só ele pode nos dar pecadores, como mediadores secundários, por meio de Jesus, recorrendo a seus méritos e sua meditação. Por isso, cada oração litúrgica termina: “Por nosso Senhor Jesus Cristo...” “Esta verdade herdamos dos primeiros cristãos Antes de serem escritos os Evangelhos, eles aprenderam no “Símbolo Apostólico" (ou Credo dos apóstolos) “Creio na Comunhão dos Santos.” Sejamos gratos a Deus por tão bela verdade, por Ele a nós revelado!

SANTOS
            ACUSAÇÃO: Os Católicos têm por santos homens mortais pecadores como todos, sendo que Santo só Deus é. Como podem um impuro tornar-se santo?
            RESPOSTA: Primeiro não se podem considerar impuro aquilo ou quem foi criado por Deus, porque sendo Deus, Puro é inconcebível acreditar que Ele viria criar algo impuro. Só uma pessoa sem discernimento Espiritual chagaria a tal conceito. O Apóstolo Paulo dirige sua palavra aos irmãos que esta em corinto dizendo: “Á Igreja de Deus que esta em Corinto. Dirigimo-nos aqueles que foram santificados em Jesus Cristo e chamados a ser santos, juntamente com todos que invocam em todo lugar o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor dele e nosso. (I Cor 1,2). Olha só que diz o texto Sagrado no trecho sublinhado, citado a cima. Além do mais a Sagrada Escritura esta sempre nos convidamos á santidade é o que veremos neste artigo:
             Encontramos na Sagrada Escritura várias passagens que relatam a santidade, entre elas podemos citar as seguintes: “Escrevo a todos vocês que estão em Roma e que são chamados por Deus á Santidade.” (Rm 1,7a) Nós somos chamados por Deus á santidade, por que então nossos irmãos protestantes que dizem conhecerem tanto a Bíblia têm a ousadia de descartar estas passagens negando um tesouro tão precioso que é a santidade. Um dom Divino, a nós que somos pobres imortais.
Mesmo sendo nós pecadores, somos chamados a ser santos, em honra e glória de nosso Deus. Afinal, só quem vive impuro é chamado a se purificar, pois quem está puro não precisa se purificar, mas sim cuidar-se para não cair na impureza. Deus nos convida a sair da impureza e viver a santidade por intermédio do apóstolo Paulo: “Falo com palavras simples por causa da fraqueza de vocês. Assim como antes vocês puseram seus membros a serviço da imoralidade e da desordem que conduzem á revolta contra Deus, agora ponham seus membros a serviço da justiça para a santificação de vocês.” (Rm 6,19)
Nós somos convidados a serem ofertas santas a Deus. Sejamos nós cristãos ou aqueles que ainda não são cristãos. Afinal Deus não veio só para nós, mas sim para todos. Vejamos o que diz o Apóstolo Paulo aos Romanos e a nós: “Sou ministro de Jesus Cristo entre os pagãos, e a minha função sagrada é anunciar o Evangelho, de Deus afim de que os pagãos se tornem oferta aceita e santificada pelo Espírito Santo.” ( Rm 15,16).
Portanto, os santos não são santos por força próprios ma s sim pela ação do Espírito Santo que nos purifica quando deixamos ser iluminado por Ele. A Igreja não santifica ninguém, mas sim confirma a ação do Espírito Santo na pessoa ao canonizá-la. Somo convidados a viver em santidade com nossos exemplos de batizados, ajudando nossos irmãos a caminhar na Luz que é Cristo.
São Pedro, o primeiro papa escolhido pelo Santo dos santos, Jesus Cristo, nos convida a ser santos como nosso Pai do Céu é Santo deixando as paixões do mundo para vivermos em santidade na ação do Espírito Santo. Se quisermos ser santos, devemos primeiramente renunciar as coisa carnais. As coisas do mundo nos cativam muito, e nos faz ter grandes prazeres na carne, e com isso o Espírito sofre longe da santidade. Sofrendo o Espírito, sofre também todo nosso ser já que somos corpo e alma criados por Deus. Vejamos que diz Pedro: (I Pd2,14-16) “ Como filhos obedientes, não devem mais viver como antes, quando ainda eram ignorantes e se deixavam guiar pelas paixões. Pelo contrario, assim como é Santo o Deus que os chamou, também vocês tornem-se santos em todo o comportamento, porque a Escritura diz “sejam santos, porque eu, Javé o Deus de vocês sou Santo.”(Levitico 19, 2).                                       
Somos escolhidos por Deus para sermos santos, antes mesmos que nossas mães nos tivessem dado á luz. Ou melhor, ante s do mundo ser criado já fomos escolhido para ser em Jesus Cristo, santos e santas.  A Bíblia nos relata essa passagem: “Ele nos escolheu antes de criar o mundo para que sejamos santos e sem defeitos diante dele, no amor.” (Ef 1,4)
Mesmo sendo pecadores, e isso Deus já sabia que seriamos desde antes nos ter criados, somo convidado às nos purificar e viver em santidade diante Dele (Deus). Sabemos que sem Defeito só Jesus, mas no Sangue de Jesus e pelo batismo recebemos essa graça e podemos ser sem defeito quando nos reconciliamos no sacramento da cura espiritual que é a confissão. Em outro capítulo podemos tratar sobre a graça do sacramento da confissão.
Na Parúsia (segunda vinda de Nosso Senhor), todos santos virão com Jesus para que possamos juntar-mos a ele em santidade, por isso somos convidados a vivermos em santidade que é viver com e para Deus, com um coração firme e irrepreensível. Isso não é a Igreja que inventou, mas sim o Texto Sagrado que nos dizem ao nos descrever: “... afim de que os corações de vocês permaneçam firme e irrepreensível na santidade diante de Deus, nosso Pai, por ocasião da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos.
Todos nós que buscamos a santidade Deus será glorificado.  Isso é pura graça de Deus dada a nós simples mortais. Mas  o fato de sermos batizados somo filhos de Deus em Jesus Cristo. Logo temos em nos a virtude de seu carimbo que é a santidade. Ao ler a citação da carta ás comunidades tessalonica comprovaram tal graça:  “Nesse dia o Senhor vira para ser glorificado na pessoa de seus santos e para ser admirado em todos aqueles que acreditaram. E vocês acreditaram em nosso testemunho.”  (2Ts 1,10).
Todavia Deus não olha nossos pecados para nos chamarmos á santidade, pois se El olhasse ninguém seria salvo e seria em vão a morte de Cristo na Cruz. AO morrer n cruz Jesus fez tudo por nós pecadores e não para os anjos. Levando em conta que os anjos sim não pecam, mas o homem já á pecador por natureza e por esse ser chamado homem que Deus enviou seu único Filho para morrer e purificar dos pecados. Mesmo sendo falho Deus nos ama e nos chama a vivermos uma vocação santa e para que isso aconteça é preciso ser santos. Pois só quem é santo pratica um ato santo. E uma vocação é um ato santo. Portanto somam chamados a sermos santos. Vejamos o que diz a Bíblia: “Ele nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não por causa de nossas obras, mas conforme seu próprio projeto. E graça nos foi concedida em Jesus Cristo desde a eternidade.” (2Tm 1,9).
Os santos são aqueles que mesmo com sua fraqueza é capaz buscar força em Deus e praticar boas ações e são fies ao Criador até a morte. Mesmo que seja preciso derramar sangue pela justiça. E não aquela visão de santo que as pessoas geralmente têm, que de uma pessoa que vive o tempo todo rezando, de boca fechada sem opinião própria. Assim fosse Jesus o Santo dos santos não teria usado de violência ao deparar como os vendedores no templo com o chicote. Se precisar for o santo desce o chicote naqueles que humilha os pequeninhos, denunciando a desigualdade e promovendo igualdade. “Mas considerando que existe uma bela recompensa guardada para aqueles que são fies até a morte, então esse é um pensamento santo.” (2Mc 12,45).





 (organização: Jonas J. Pereira, fmspp - bacharel em filosofia e teologia




           

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